Política Quotidiana

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quinta-feira, novembro 03, 2005

As medidas do Governo - Segurança Social

O tema de hoje são as medidas do Governo no que respeita  à segurança social.

Todos sabemos a quantidade de pessoas que trabalha, estando a receber em simultâneo do fundo de desemprego. Os milhões que todos pagamos são significativos.

Mais importante que a medida de obrigar os beneficiários  a estar duas horas em casa, é haver fiscalização eficaz!

Outra medida a realçar é o facto das rescisões amigáveis  deixarem de ter direito ao subsidio, excepto em casos especiais.
As empresas faziam reestruturações, davam uma indemnização aos trabalhadores e depois era a segurança social que o suportava. Com a nova lei, isto acontece por cotas ou em casos excepcionais.

Sobre a redução do subsidio de desemprego aos jovens, é uma discriminação que, de certa forma, se aceita, porque a facilidade destes para conseguir novo emprego é maior e o facto de ficarem muito tempo sem trabalhar só piora as capacidades de um trabalhador, porque perde rotinas, hábitos, conhecimentos, etc.

Como diz o ditado: "Quanto menos se faz, menos se quer fazer..."

2 Comments:

At 11:11 da manhã, Blogger Hugo Monteiro said...

Não me parece que se resolvam os problemas da segurança social com duas tretas. Explica-me em que é que isto beneficia os trabalhadores que forem despedidos devido a fusões ou falência...
Pensas que por vezes eles não são obrigados a aceitar os despedimentos "amigáveis"?

 
At 12:45 da tarde, Blogger Hugo Rosário said...

Para mim não são tretas: são medidas que se tomam e que a Segurança Social bem precisa, dado o seu estado complicado...

Os trabalhadores não são prejudicados!Quem beneficia é o estado. Os trabalhadores que acentem ir embora, recebem a sua indemnização e procuram emprego/montam negócios. Agora, continua a haver subsidio de desemprego para trabalhadores despedidos por fusões, mas esse número é limitado, porque as empresas usavam esse argumento MUITAS vezes e assim conseguiam "livrar-se" de trabalhadores...

Isso do "obrigados" tem muito que se lhe diga, porque se estão efectivos, a lei protege-os!

 

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