Política Quotidiana

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sexta-feira, agosto 19, 2005

As férias do primeiro-ministro

Notica do DN


O 1º ministro comentou as afirmações sobre as suas férias, dizendo:

“A exploração política do tema das minhas férias tem sido demagógica, injusta e mesquinha. O País teve sempre um primeiro-ministro em funções”. - Socrates

Isto é de facto verdade. No entanto, que foi eleito foi ele e não António Costa…
No entanto, acho que este tema foi muito bem explorado pelo CDS/PP, que há falta de mais argumentos contra os incêndios (Parte da culpa é deles enquanto antigo Governo) resolveu levantar estas questões, algo que a comunicação social tanto gosta (dizer mal dos políticos).

Acho que a situação é grave, mas compreendo a posição de Sócrates e aceito. Há que transmitir confiança aos restantes Ministros de Estado e mostrar que o Governo não depende deste ou daquele nome.

Se Sócrates cancelasse as férias e viesse para junto dos incêndios, “fazer pose para as fotos e câmaras” era acusado de querer protagonismo, de “coitadinho” que cancelou as féria, etc… Havia de ser criticado na mesma, porque os jornais, em especial na silly season, são mesmo assim.

Volta Setembro para ver se o nível do trabalho jornalístico sobe…

3 Comments:

At 6:08 da tarde, Blogger Hugo Monteiro said...

A comunicação social está restrita (infelizmente) á lei do "vende" e do "não-vende".
Os jornalistas (principalmente nos meios de comunicação "manhosos") obedecem sempre ás regras do editor. O editor quer vender o que o povo compra. A única hipótese seria formar-se uma frente unida de reeducação a nível nacional para mostrar ás hostes o que é informação de qualidade.
As pessoas nas entrevistas dizem mal dos politicos simplesmente porque não sabem dizer mais nada. Muitos nem sequer vão votar, algo que considero intolerável. Alguém que não cumpra este dever sagrado ao Cidadão perde automáticamente o direito á opinião.

 
At 12:18 da tarde, Blogger Hugo Rosário said...

Concordo com o dizes sobre o "mau" jornalismo que se faz. A verdade é que bons jornais acabam e os que dão emprego são os que "vendem".
Sobre o não votar, considero a abstenção um direito. As pessoas optam por deixar os outros decidir.
O que não concordo é que depois venham reivindicar isto e aquilo, porque, ao fim ao cabo, eles não elegeram ninguém! Nem oposição, nem o poder! Se há alguém que é responsável perante essas pessoas, são os outros eleitores que escolheram os representantes.
E há sempre a possibilidade de listas independentes, formadas por cidadãos, que estas legislativas tiveram bons resultados.

P.S: Atenção aos acentos no À e ÀS ...

 
At 2:20 da tarde, Blogger Hugo Monteiro said...

Desculpa a acentuação.
Mas discordo quanto ao direito à abstenção. Terão quanto muito direito ao voto em branco. Isso é um sinal de descontentamento. A abstenção é preguiça...
Sobre dizer mal dos politicos, penso que a responsabilidade é sobretudo dos jornais e revistas de segunda e dos telejornais tipo TVI que esquematizam as noticias de forma a formar uma péssima ideia sobre o governo (para isto basta mostrar APENAS a oposição a falar no parlamento).
Eu costumava ver a TV Parlamento e via que muitas vezes eles reclamavam sem motivo.

 

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