Política Quotidiana

Pesquisa personalizada

terça-feira, agosto 23, 2005

A mentalidade dos Portugueses

Hoje é moda criticar (no sentido negativo) tudo e todos. O tema que está na moda e é comum a quase todos, é a crítica dos políticos, sejam de que partido forem.

Ao nível das autarquias é que se vê bem o podre da mentalidade actual.

Por exemplo: as pessoas têm um problema na sua rua. Seja um jardim que não é bem tratado, seja um candeeiro que está avariado, seja uma estrada com buracos.

O que é que o típico Português faz?

  • Critica os políticos o máximo que pode, fala sobre os problemas em casa, no café, no supermercado, etc.
E tenta chegar esses problemas aos responsáveis da Junta?
  • Não…Porque dizem que eles não querem saber, que não fazem nada, que não têm tempo para ir reclamar, que é obrigação deles (políticos) saber que existem estes problemas, enfim, um sem número de desculpas sem fim.

Agora pergunto:

  • Os políticos não são pessoas como outras quaisquer?
  • Quantas vezes já alguém fez uma queixa numa Junta e não recebeu resposta?
  • E em quantas dessas vezes o problema resolvido? (como é óbvio, se pedirem um Hospital para a vila não o obtêm em 2 meses…Aqui refiro problemas que estão no âmbito da junta).
  • Quantas vezes essas pessoas já foram assistir a uma Assembleia de Freguesia ou pediram uma audiência ao Presidente da Junta?

Que há pessoas incompetentes na política, é verdade! Como há em qualquer profissão. Agora, não é produtivo, nem traz vantagens, andar a colocar todos no mesmo “saco” e diz mal, porque sim! Sejam participativos, comentem factos e não especulações ou conjunturas! Colaborem com os órgãos autárquicos!

Nas juntas de freguesia, as ideias politicas, ou seja, as decisões subjectivas que dependem das ideias de quem ocupa os cargos, quase não se fazem sentir! Os problemas existem seja qual for o partido e são resolvidos praticamente da mesma forma – agindo!

Nestes órgãos, o mais importante é a capacidade inovadora de encarar os problemas e de arranjar as melhores soluções, em termos de custo/tempo. É preciso rever os processos de decisão e optimizá-los, utilizando novos métodos. O uso das novas tecnologias é um dos factores que ajudam nesta mudança!

Para concluir: se todos ajudassem um pouco, transmitindo aos responsáveis os nossos problemas e se possível, a nossa forma de os resolver (que até pode ser melhor que a habitual forma usada pela Junta), todos conseguimos melhorar a nossa qualidade de vida!