Política Quotidiana

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sexta-feira, novembro 17, 2006

E a entrevista do Santana...

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"(...) Na entrevista à RTP, Santana Lopes confessou ontem que se sente bem a intervir à distância na vida política. Contudo, sobre o seu futuro, afirma: “Nunca direi nunca.” A frase surge como resposta sobre se tenciona candidatar-se ao partido ou a primeiro-ministro."



FRASES CHAVE
"Levei tiros de todo o lado..."
"A crise só surgiu depois de José Sócrates ter sido eleito líder do PS."
"Não esqueço a maneira como o PSD lidou comigo."
"As palavras são de Rui Gomes da Silva, mas a iniciativa foi minha [caso Marcelo]."



Santana Lopes re-apareceu.
Ainda não li o livro, mas espero ler em breve. Gosto de escritas leves, com piada e ficção.
Ironia à parte, porque até consigo identificar algumas qualidades no Sr., estou curioso por ler o livro.

No entanto, não posso deixar de registar uma ligeira semelhança com o livro do Carrilho.
Pelo menos, os Media, já o catalogaram como tal: "Um livro de vitimização". Não sei se o será ou não, mas sei que Santana Lopes não precisaria disto, deveria ficar "resguardado" mais uns tempos e de inverter o seu papel "mediatico", dedicando-se mais à acção, ou em termos profissionais ou politicos.

Na entrevista, mostrou muito ressentimento sobre certas pessoas, que "conspiraram" contra si, esquecendo-se que ele, como chefe de executivo, tem a sua cota parte, grande, de culpa, no descalabro que se seguiu...

A começar pela tomada de posse sem eleições....


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Entrevista Cavaco

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FRASES CHAVE

"É fundamental que a a nossa cooperação [com o primeiro-ministro] seja silenciosa para o exterior. "

"Eu não quero ser contrapoder, eu não sou contrapoder. "

"Nunca utilizarei o poder de veto como arma de arremesso. (...) Nunca me passará pela cabeça passar uma rasteira ao Governo."

"Eu digo aos portugueses: deixar tudo na mesma era pior. (...) Eu compreendo as pessoas e quero dizer que estou atento à situação."

"Este Governo revela um espírito reformista. Neste momento, estamos a fazer as reformas naquela direcção que é necessário fazer."

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Não tive possibilidade de assistir à entrevista de ontem.
Pelo que li nos jornais de hoje, foi uma entrevista séria e "de estado", onde o Presidente da Republica mostrou mais "à vontade" no cargo que desempenha.

Notar os elogios á Governação. É importante, numa altura de contestação social e de medidas anti-populares, que os orgãos políticos sejam responsáveis e consigam refrear a sua vertente "demagógica" em prol dos interesses do País.

Acho "piada" ao apoio incodicional dele à lei das Finanças Regionais.
Acham que ele já se esqueceu da tirada Alberto João, sobre "O Sr. Silva" ?? Não me parece....

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quinta-feira, novembro 16, 2006

CML - Mais um exemplo de má gestão

Maria José Nogueira Pinto garante que assumiu pelouros com “extrema lealdade”
Em resposta ao "fundamento ou pretexto" do presidente da autarquia Lisboeta para romper a coligação, anunciada ontem, Maria José Nogueira Pinto afirmou que foi com "extrema lealdade, empenho e sentido de dever" que assumiu os pelouros que lhe foram delegados."


@Publico 2006-11-16

Mais uma notícia que comprova a má gestão da CML, desta vez, a nível político.
No entanto, alguém se admirava se isto tivesse acontecido há mais tempo? Não.

Esta coligação começou mal, começou fragilizada e condenada ao fracasso.
Carmona não teve a coragem de dirigir a CML com maioria relativa, trabalhando com os outros vereadores à procura de decisões mais consensuais.

Agora, para além de perder a maioria, ganhou uma "adversária" e deu mais força à oposição, que vai aproveitar esta fragilidade para ser mais exigente e execer maior pressão sobre as medidas do executivo.

Quem perde é a cidade, que vai continuar a ser adiada...

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quarta-feira, novembro 15, 2006

Orçamento de Estado e os Cidadãos com deficiência

http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1276671&idCanal=90
" Vinte e cinco instituições de apoio a pessoas com deficiência subscreveram uma carta de protesto contra a proposta de Orçamento do Estado para 2007, que foi enviada hoje ao primeiro-ministro, José Sócrates."

Confesso: Não percebo.

Se o Governo anunciou que as verbas se mantém iguais, apenas houve uma diferença na forma como são distribuídos, de que se queixam as associações?

Ou será que o Governo mente quando diz isto? Se sim, não teria sido já "desmascarado" com factos, pela oposição?

Ou será que este tipo de iniciativas acontecem porque os mais desfavorecidos (e principais beneficiados), não têm "voz" pra fazer uma contra-manifestação?

Não percebo, confesso.

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terça-feira, novembro 14, 2006

O congresso

Este fim-de-semana estive no meu 1º congresso nacional do PS.

Interessante em alguns momentos, muita discussão "interna", muita "gente conhecida" em trajes e posturas informais. Gostei.

Em jeito de balanço, fica a ideia, partilhada por muitas pessoas, que este modelo de Congresso, com discursos sobre tudo e nada, durante 10 horas, não beneficia (quase) ninguém.

O militante de base que lá vai falar, pq ninguem o houve;
Os militantes com mais responsabilidade, que acabam por "falar pro ar", à excepção do secretário-geral. Este problema até é minimizado, uma vez que acabam todos por falar a meio da tarde, num jogo de "cartões" duvidoso;
Estes, por outro lado, não têm tempo, nem "pachorra" pra ficar a ouvir "as bases" e assim melhorarem a sua acção politica.

Em relação à moção que apresentei ao Congresso, não foi aprovada, com pouca diferença de votos. No entanto, dado que não houve discussão das moções, ninguém ficou a saber o porquê de ser rejeitada.

Fica o trabalho político que desenvolvemos na concelhia, o principal objectivo desta moção.

P.S: Espero reactivar o blog nos proximos dias

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