O Orçamento de Estado para 2006

Esta semana fica marcada pela apresentação do orçamento de estado (OE)
para 2006. Numa breve análise, considero-o sem surpresas. O plano
apresentado na UE, onde Portugal se comprometia a reduzir o défice em
3 anos, está a ser cumprido.
Elogio a ausência de receitas extraordinárias (a máscara usada nos
últimos anos) e a excelente entrevista que o Ministro das Finanças deu na televisão, precisamente na altura indicada, ou seja, quando foi apresentado o OE. É importante que as pessoas sejam elucidadas sobre este tema!

Em termos de medidas concretas e visíveis, destaco:
- o regresso dos incentivos fiscais à poupança, no IRS;
- a alteração do imposto automóvel (IA) que passa a penalizar mais os
carros mais poluentes;
- o aumento do imposto sobre o tabaco, revertendo o dinheiro para a saúde;
De resto, é natural haver contestação à direita e à esquerda, porque o OE abrange muitas áreas e a oposição “tem” (embora discorde completamente destas posições) de estar contra…
Boa sorte para quem terá de o cumprir, porque, apesar do realismo,
será preciso coragem para tomar as medidas e "aguentar" a
contestação...

Rescaldo da Eleições (Parte II)

A nível interno, estas eleições reforçaram a posição do PS no concelho de Vila Franca de Xira. O trabalho feito pelo actual executivo camarário, liderado pela Presidente Mª da Luz Rosinha, tem sido reconhecido pelos cidadãos e o resultado eleitoral foi a prova disso.

Na minha freguesia, o risco associado à mudança de candidato foi colmatado pela sua qualidade, juventude e reconhecimento público. A lista do PS foi a mais jovem de todas as freguesias do concelho e o resultado foi superior ao de à 4 anos. O PSD (desta vez em coligação) teve uma campanha pela negativa e muito apostado no marketing (os "saquinhos" à porta foi uma boa ideia, mas lá dentro ia a mentira da alegada presença da candidata...). O reflexo foi uma derrota nas urnas, com pior resultado, porque só elegeram 3 membros à Assembleia de Freguesia (em 2001, coligados, elegiam 4...).

A tomada de posse será dia 1 de Novembro e entretanto será definida a composição do executivo da junta e da assembleia de freguesia, dado que não houve maioria absoluta. Em função dessa composição, saberemos o número de elementos da JS que compõe os órgãos da freguesia.

Independentemente da composição dos órgãos, o trabalho e a responsabilidade da JS-Póvoa Santa Iria aumenta. Não será fácil, mas será compensador, se conseguirmos melhorar a qualidade de vida dos jovens da cidade!

Rescaldo da Eleições (Parte I)

As eleições já passaram e já lá vai quase uma semana.
Para mim, foi das semanas mais importantes da minha vida:Acabei o
curso! Por isso, e não só, não actualizei este espaço.

No rescaldo das eleições, é importante reter alguns aspectos:

- Carrilho teve uma derrota muito pesada, mas, a meu ver, merecida.
Ganhou o pragmatismo e a simplicidade de Carmona, que sempre evitou
discutir a governação da autarquia no passado, fez para ser simples e
"cumprir" o dia-a-dia da campanha, porque claramente não é do seu
feitio o tipo de campanha que hoje se faz (leia-se, foclore).
- Assis perdeu para um Presidente de "revolução", que quebrou muitos
"poderes instituidos" e meteu alguma ordem na Camara do Porto. Lamento
esta derrota, porque do que conheço de Assis, sei que é um politico de
eleição, mas peca pela falta de à vontade na campanha (leia-se
novamente, foclore).

No Porto e em Lisboa o PS, com candidatos distintos!É sem dúvida para reflectir!

- João Soares teve mais uma derrota, a terceira consecutiva (Lisboa,
Sec-Geral PS e Sintra) e parece condenado a "fechar" o seu ciclo
político. Quiça daqui a 4 anos, depois de estar na oposição em Sintra.

Por agora é o 1º balanço, em breve farei o balanço local e colocarei a
minha reflexão nacional.